Borboletas elétricas

25 de junho de 2006
O texto abaixo foi escrito por Frederico Bastos de Araujo (http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=1952733350984417640). Li o texto no orkut, na comunidade "Textos guardados" (http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=2048486).

Adorei... acho q vale à pena lê-lo... e prestar atenção!

Bem... sem mais, "borboletas elétricas" (http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=2048486&tid=21856103):

Borboletas elétricas...

Sim, mais uma invenção da era, nossa era, subproduto de um monte de bobagens e imagens, produto direto da nossa imaginação e da estupidez, mais do que um eletrodoméstico, é um novo ser surgido para dar o seu ar da graça na natureza e fazer parte de nossas vidas, pousando em computadores, televisões, ventiladores, microondas e celulares por aí espalhados sem utilidades e fora da área de serviço.

Borboletas elétricas nos trazem felicidade, transforma o nosso meio, cheio de vida, de cor, de todas as cores, traz a aquarela equilibrando em suas asas, asas de material resistente, tungstênio, uma fina lâmina colorida, enche nossos olhos de alegria, contemplando mais uma aquisição.

Símbolo da motricidade, a eletricidade dá felicidade, torna nossas vidas mais patéticas, deslumbrados somos com que nos chama tanta atenção, acho que as movidas pelo polém eram menos reais, ou então, deixaram a desejar, porque então criar algo tão... tão... moderno!

Representa nossa vida, nossa geração, as borboletas elétricas aqui estão, substintuindo as que eu via quando criança, corria atrás me dando tanta esperança, mas não conseguia pegá-las, seu voar tão trépido, cheio de paradas, aguçava minha imaginação, agora não, sei como funciona, coloco uma pilha e com o chip nela instalada transmite sinais elétricos os transformando em movimento nas suas engrenagens fazendo bater a fina lâmina colorida que representa as asas, gostaria de entender as borboletas antigas, acho que eram mais interessantes. Seria a nossa vida antiga mais interessante? Antiga digo há alguns anos, sentava no banco em frente à casa, andava de carrinho de rolimã (construindo por mim, acho que ainda sei pregar um prego), jogavam a luz da lanterna na parede e corria atrás, andava com meu cachorro, deitava no tapete da sala com toda a familia e assistia televisão, as borboletas entravam pela porta e todos já pensavam que era sinal de visita e quando saiam niguem sabia pra onde iam, saudades das borboletas que foram embora.

2 comentários:

Erica Abe disse...

Caralho, Tits!!! Tô de cara. Que texto bacana!!
Adorei! Obrigada!
Beijos

Erica Abe disse...

Vc viu o comentário da Eline sobre não comer tudo da torta????
Não teve como não lembrar de você!
Beijo!