Como parte do projeto “Rá! Agora vai!”, resolvi aumentar meu número de atualizações no blog. E atualizações sobre cinema. O primeiro passo é simples. Vou colocar, semanalmente, um vídeo ou sugestão de filme ou qualquer outra coisa que tenha haver com movies. Desde experiências próprias até chutes sobre algum filme.
Para começar, acho que posso falar um pouco sobre essa minha paixão. Bem, amo cinema! Isso é suficiente?
Quando moleque, na época dos longos cabelos rebeldes sem causa (admito, tentei diminuir um pouco o volume usando alguns cremes. Ui!), eu era bem mais chato do que sou hoje. Acredite, é possível. Parte da chatice era por sempre procurar sempre algum motivo para qualquer coisa. Eis que em minhas discussões acaloradas sobre Metal X Axé, me deparei com uma pergunta sem resposta. Já aviso que a pergunta não era lá essas coisas:
Como se consegue ouvir axé sendo que as letras são, basicamente, estúpidas?
Minutos depois, pensei: Porra, mas eu curto Raimundos!
Pois é. Por muito tempo procurei uma resposta que massacrasse o ritmo baiano sem que me deixasse mal na fita por gostar das baboseiras sexuais e dopadas dos Ramones Brasileiros. De repente, a luz: por que deve haver um motivo para tudo? Tal como a química entre namorados, amigos e casais. Simplesmente há. Claro que existem fatores que fortalecem a relação, sejam eles a risada, o charme, o cheiro, a pele, o sexo, as brincadeiras, a sinceridade ou por qualquer outra coisa, totalmente pessoal. Porém, tudo isso sem química nada mais é do que um sentido qualquer. Paladar, tato, olfato etc isolados.
O meu gostar de cinema segue as mesmas tendências acima. Rolou uma química. Por quê? É pessoal, individual, sugestiva. Tenho certeza que você gosta de cinema de uma maneira totalmente diferente. E isso não significa que goste mais ou menos do que eu.
Onde quero chegar? Simples, as coisas acontecem. Seja por qualquer fator, não importando qual seja.
Explicado? Então vamos lá! A primeira cena pra essa primeira investida em parte do “Rá! Agora vai” é uma das cenas mais belas da história cinematográfica. O diretor é simplesmente o melhor diretor de todos os tempos: Charles Chaplin!
O momento antológico é a dança com o globo mundial, em O Grande Ditador. Para mim, uma das obras primas da comédia e do drama (sim! Drama!). Não considero como uma comédia dramática. Pelo contrário. Existem, sim, pequenos trechos dramáticos na produção, porém, eles não se “unem” ao ponto de estabelecerem uma simbiose de gêneros. O drama está na cena da dança (engraçada, de fato. Mas também triste quando se lembra do que aconteceu naquela época e se percebe a simbologia da cena) e no discurso final, que em breve estará aqui. E já adianto que é, novamente, para mim, o melhor monólogo do cinema!
Chaplin foi um gênio. Pensando apenas em O Grande Ditador, o filme une tudo que torna o cinema algo apaixonante: A brincadeira, a risada boba, a emoção, os personagens apaixonantes, o humor popular, o humos culto, a dramaticidade e, principalmente, a sinceridade. E sinceridade, essa, que fez com que Chaplin fosse perseguido pelo Macarthismo por conduta socialista.
Enfim, fica a cena. Espero que aproveite.
Sobre o "Pregnancy Brain"
Há 9 anos
1 comentários:
Você esqueceu de falar que já foi ao show do É o Tchan (tchan, tchan, tchan)! kkkkk
Podres à parte, concordo totalmente com o post. E acrescento: por mais que hoje em dias bons filmes com críticas soaciais sejam feitos, nenhum se compara às obras de Chaplin! Beijos
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