"When there is no more room left in hell, the dead shall roam the earth"

4 de setembro de 2009
Estou, aos poucos, elegendo quais são meus gêneros favoritos no cinema. Lembro que na época de Sobre Meninos e Lobos e 21 Gramas eu estava viciado em dramas. Comprava muitos e assistia a todos os que podia no cinema. Porém, numa noite em que assisti Monster (com a Charlize Theron) fiquei sedento para assistir alguma comédia. É chato dormir com um filme desses na memória. Mas não tinha comédia! Eu só comprava filmes dramáticos! E agora?

Rapidamente, mudei o foco. Vieram as comédias. Jack Black, Jim Carrey, Ben Stiller. Todos e mais um pouco. Até me deparar com uma sugestão da revista Set: Shaun of the Dead! Ah, minha vida cinematográfica nunca mais foi a mesma depois de conhecer Simon Pegg e Nick Frost. E claro, o diretor por trás de tudo, Edgar Wright! Não só o humor inglês fascina, mas a simplicidade dos personagens. São homens como qualquer outro. Gostam de cerveja, videogame com os amigos, riem com peidos, erram com as namoradas. Só que quando são colocados numa situação de risco, continuam sendo homens como qualquer outro. Bebem, videogame, flatulências e risadas, erros. Não viram heróis. Por mais que tentem, não incorporam um Harrison Ford, que rapidamente deixa de ser um homem comum e se torna numa máquina de destruição com a força de Rambo e a sagacidade de Paul Kersey (Charles Bronson em Desejo de Matar).

Porém, a cereja do bolo são os zumbis (Ou a palavra q começa com Z. “Why can’t I say Zombie?” “Because it’s stupid!” Rá! Genial!) e tudo que vem com eles. Sangue, tripas e gemidos. Eu não sabia na época, mas Shaun of the Dead seria um dos filmes que mais influenciaria meu gosto pela sétima arte!

Aos poucos, fui buscando informações sobre o vasto universo de Zombies. A começar com George Romero, o pai do gênero. Bons filmes de mortos-vivos têm que ter o gore, violência. Porém, o que marca é o que está por trás dos corpos mutilados e baldes de “sangue”. Shaun... tem, como comédia, uma mensagem que eu entendi da seguinte forma: não adianta estar cercado por Zombies. Isso não vai te fazer um homem melhor!

Baseado em Dawn of the Dead, segundo filme da hexalogia de mortos-vivos de Romero (mais tarde regrava por Zack Snyder), quando o mundo é tomado pelo vírus, os poucos não infectados pela fome de carne humana correm para onde? Para o shopping. E o que fazem? Consomem tudo que podem e querem bens materiais. Mesmo num mundo apocalíptico. Em pouco tempo, não há mais como sobreviver no shopping. Deve-se buscar outro lugar para fazer tudo de novo. E esse é só um exemplo. Na primeira parte da hexalogia The Night of the Living Dead, a abordagem é sobre racismo e instinto de sobrevivência!

Mas é claro que não são todos os filmes que possuem críticas sociais como pano de fundo. O perfeito Fome Animal não passa de um filme puramente gore. Nem por isso deixa de ser um dos melhores filmes do gênero! (I Kick ass for the Lord! Antológico!)

Não digo que meu gênero favorito são os filmes de zombie, gore ou críticos. Até por que acabo de criar um gênero que muitos compartilham e que é um dos melhores de todos os tempos: o gênero Pixar! Apenas o trailer de Up! já mostra que o filme é memorável.

Mas com certeza os zumbies mancos, babões e com fome de cérebro está no meu Top 5!!

1 comentários:

Há de ser tudo da lei disse...

Adorei o post! Você tem futuro, garoto! Rá!