Orgulho

21 de maio de 2009
Essa é para os flamenguistas e amantes do futebol brasileiro, o MELHOR do mundo.

O Flamengo perdeu a vaga nas semi-finais para o Internacional, considerado hoje o melhor time do Brasil. A diferença é que o Internacional foi quem quase perdeu a vaga.

No Maracanã, o Flamengo foi soberano, tendo duas bolas na trave, ótimas defesas do goleiro colorado e, como diria Arthur Muhlenberg, uma participação fundamental nos minutos finais do Bruno Yashin The Wall Čech de Souza. O confronto iria para o Beira Rio, onde o melhor time do país teria a torcida a favor.

O Flamengo em momento algum tomou conhecimento disso. Dominou, avançou e não se acovardou como times de técnicos retranqueiros e filosofias de “contra-taque”. O Flamengo foi o Flamengo, aquele de 78. Raça, paixão e futebol. Infelizmente, desta vez não tivemos um Rondinelli para dar início à nova época de ouro. E o problema do Mengão nesses últimos anos tem sido a falta, não somente de um Rondinelli, mas de um Zico, Romário, Gamarra ou até daquele Dejan Petkvic de 2001 e seu gol silenciador de viceínos aos 43 do segundo tempo. Não precisamos de um time todo de estrelas, como em 81, mas apenas de um a mais. Aquele que faço O gol (Rondinelli). Aquele que pule com a cara na bola, que está ao chão, tirando-a do pé daquele Zé Qualquer que iria chutá-la (mais uma vez, Rondinelli).

O que a grande maioria não entende, é que o Flamengo é raça. Não importa termos como adversário, o melhor time do país (que, graças ao Flamengo, foi provado que é apenas um outro time qualquer), nós temos o Manto Sagrado, A torcida e a história.

Quando o jogo terminou, fiquei triste. Mas, parando para refletir, o Flamengo, esse das inúmeras dívidas, brigas internas, gestões de má fé, bombas em treinos e tudo mais que a imprensa adora martelar, provou que aquele gigante nada mais é do que alguém na ponta do pé.
O Flamengo, no entanto, mostrou para que veio: dar trabalho. Não estou dizendo que iremos ganhar o Brasileirão, mas depois desses últimos jogos, não duvide.

O Flamengo me encheu de orgulho, mesmo errando em lances simples que culminaram na derrota. Mas provou que é um time de respeito. Um time do Brasil e seu futebol de excelência. Caímos de Pé. Fizemos um Jogão. Fomos Gigantes. Jogamos muita bola e também merecíamos a vaga. Fomos Flamengo, como sempre.

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