impulsividade, defesa e gol contra

18 de julho de 2008

Já aconteceu com você de sentir uma vontade repentina e estranha de querer fazer tudo aquilo que sempre quis?! E junto com essa vontade vem um ímpeto, uma energia que te dá forças para correr atrás disso tudo que nunca foi feito.


Acredito que essa impulsão seja comum. O curioso disso é descobrir os motivos que fizeram essa forte vontade repentina de abraçar sonhos se manifestar. Recentemente passei por isso. O motivo? Bem, foi algo que não me agradou. Não que entrar em detalhes do que foi, mas posso dizer que foram coisas de emprego. No dia seguinte ao acontecimento desagradável, lá estava eu, fazendo de tudo para não sentir isso de novo. Uma esperança meio inocente e meio cega de mudanças. Achar um lugar perfeito onde essas coisas não aconteceriam mais e sempre seria feliz. Sonho, claro, mas por que não sonhar com um lugar assim?!


Essa reação a coisas ruins é curiosa. No meu caso, acho que dei passos maiores que a pernas. Mas sei que não acontece só comigo, tenho certeza. Na verdade, acredito que seja uma defesa. Sair, se afastar de algo ruim, algo triste, algo que não se deveria sentir. Buscar novos ares é uma defesa. E todos nós nos defendemos quando achamos necessário.


Existe aquela coisa de ficar “cego de raiva”. Não digo só a raiva, mas de decepção, saudade, indignação e outras coisas que acabam por “tampar” nossa visão de coisas óbvias e necessárias. E é aí que essa defesa pode ser perigosa. É como aquele pequeno exemplo/piada: Fulana termina com o namorado. Está na fossa, mas põe no MSN “FeLiZ DeMaIs!!! O FiNdI FoI DeMaIs AmIgAs!!! MuItOs GaTiNhOs E BeIjOs!!! PeGaÇãO!!! :* ”


Resumindo: com muita defesa, o time não faz gol. E pior... gols-contra acontecem...

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