Agora que o ano começou (de verdade) acho que devo começar a atualizar meu blog com mais freqüência. Porém, mais importante do que atualizar meu espaçinho www é ter assunto. Isso tem sido o grande motivo para minha falta de motivação para com o “freak”. Só um parênteses: adorei esse nome!
Continuo sem ter o que contar, mas sinto vontade de dizer algo. O que? Qual a bola da vez? O Oscar? A lesão do Obina? Minha já tão conhecida falta de dinheiro? Sim! Melhor isso do que nada. Afinal, mesmo que nada disso tenha acontecido comigo (tirando o minha moneyless way of life) são coisas que eu acompanho e tenho uma certa opinião. Seja ela boa ou não...
Deixando de lado esse nariz-de-cera, assisti a premiação do Oscar. Claro, não consegui assistir toda ela já que a Globo resolveu deixar o BBB rolar durante o começo da cerimônia (e nem ouvi as piadas da Ellen “Dory” DeGeneres). O que mais importante: um bando de corpos bonitos falando de “justiça” ou a premiação de trabalhos bem feitos? Nem respondo...
Enfim, foi uma cerimônia muito legal! Amei as apresentações das sombras, o coral de efeitos sonoros e a premiação do Oscar de figurino. Muito criativo. mudou um pouco a cara do Oscar. Agora, quanto às premiações: muito boas. Obviamente, minhas escolhas e as do comitê se divergiram em alguns momentos.
O Labirinto do Fauno, uma obra prima de Del Toro, Guilhermo Del Toro, merecia a estatueta dourada de melhor filme estrangeiro. Eu tenho certeza que a película alemã premiada é muito boa, mas personagens como Ofelia (Ivana Baquero), o sádico Vidal (Sergi Lopez, perdoe a minha prepotência, mas Vidal está ao lado de Hannibal Lecter na galeria dos melhores vilões do cinema) e o Fauno (Doug Jones, o futuro Surfista Prateado, em um grande trabalho), mereciam muito mais. Mas acho que a procura por esse filme deve ser o melhor prêmio que podemos oferecer-lhes.
Os Infiltrados X Pequena Miss Sunshine
Martin Scorsese é uma história à parte no cinema. O brilhante diretor de Táxi Driver, Touro Indomável e A última tentação de Cristo (e do clipe Bad, de Michael Jackson) também teve seus deslizes (como qualquer outro profissional) como, por exemplo, Gangues de Nova York. Porém, o maior deslize de todos não foi ele quem cometeu e sim a Academia de Cinema no momento que decidiu premiá-lo somente em 2007. Achei muito especial a entrega do “troféu”. Três amigos e grandes diretores lá, fazendo a homenagem que a muito já deveria ter sido feita. Antes tarde do que nunca! Parabéns ao Scorsese!!!
“And the Oscar Goes To... The Departed”. Achei que a homenagem ao Scorsese deveria ater-se a premiação de melhor diretor. Ainda mais porque a estatueta de melhor filme vai para o produtor. Não teve como evitar de sentir o cheiro de “pedido de desculpas” ao agraciar Martin com a dobradinha. Além disso, Pequena Miss Sunshine é bom DE-MAIS. Seria minha escolha. Poderia dizer muito mais sobre essa escolha... mas ainda não assisti Os Infiltrados. (hehehehe)
Voz impressionante X Talento impressionante
Fui assistir Dreamgirls para tentar entender a premiação de Jennifer Hudson como melhor atriz coadjuvante. O mais interessante do filme não foi o filme em si, e sim perceber mais uma gafe do Oscar. Antes de falar do atores e atrizes, falarei do filme. Dreamgirls é obvio. No momento que se percebe a história se percebe o final. A trilha sonora é muito boa (até o momento que começa a cansar e ficar muito pop). Um dos grandes problemas é a fotografia. Simples demais para um filme que tenta ser muito grande, com muito brilho e música.
Os atores são, em grande parte, responsáveis pelo ritmo pouco envolvente do filme. Com exceção de Eddie Murphy. A atuação do comediante tem dois tempos distintos. No primeiro tempo, é o velho Murphy, com suas caras, bocas, sorrisos e piadas de sempre. Ainda sim, bem agradável. No segundo tempo é que o ator mostra porque foi convocado. É meio óbvio o que acontece, mas não vou dizer nada para não estragar a “surpresa” de algum interessado em assistir o filme. Mas uma coisa é certa, Alan Arkin (o avô de Miss Sunshine) foi o verdadeiro merecedor do Oscar. Apesar do Eddie ter se saído muito bem, em grande parti do filme, ele ainda era o “Eddie Murphy”. Dava até para imaginar o burrinho de Shrek em algumas partes.
Jamie Foxx decepciona. O ator responsável por papéis como o sargento de Saldado Anônimo e Ray Charles, cai num estereótipo de “dono ambicioso de gravadora”. Mas sempre tem alguém para piorar... Byoncee é uma porta (ok, uma porta muito bonita). Não passa credibilidade nenhuma. Mas o que mais me deixou boquiaberto foi ver que tipo de atuação recebeu a estatueta.
A estreante Jennifer Hudson tem uma linda voz. Mas falta competência tanto para atuar como para cantar. Na cerimônia ela e a trupe de Dreamgirls cantaram as três músicas que concorriam ao Oscar. Pareciam que estavam tão empolgadas por estarem lá que exageram a dose. Cada um gritava mais que o outro tentando mostrar todas as notas que alcançam. Com certeza ela já ouviu muito Aretha Franklin. Devia aprender algo, tipo: não é o que você consegue fazer e sim o que a música precisa! No filme não foi tão diferente. O Oscar que ela ganhou foi pela sua voz e pelas caretas que faz enquanto atingia notas altíssimas. Mas isso todo instrumentista bom faz. Putz, até eu faço caretas quando toco bateria e nem por isso sou o Marlon Brando! A Academia, ao meu ver, não deu o Oscar para Abigail Breslin (a linda e extremamente competente garota de Pequena Miss Sunshine) só por ela ser muito nova. Devem ter ficado com medo de constranger as outras concorrentes, que perderiam para uma garotinha.
Enfim... vou para por aqui. Acho que já falei demais, e o Oscar não é mais tãããão recente assim. Pra finalizar... só um quote bem legal:
“Sei que isso soa terrível, mas ganhar um Oscar não significa nada para mim. Quando você vê quem ganha e quem não ganha, pode perceber a falta de sentido do Oscar”.
Continuo sem ter o que contar, mas sinto vontade de dizer algo. O que? Qual a bola da vez? O Oscar? A lesão do Obina? Minha já tão conhecida falta de dinheiro? Sim! Melhor isso do que nada. Afinal, mesmo que nada disso tenha acontecido comigo (tirando o minha moneyless way of life) são coisas que eu acompanho e tenho uma certa opinião. Seja ela boa ou não...
Deixando de lado esse nariz-de-cera, assisti a premiação do Oscar. Claro, não consegui assistir toda ela já que a Globo resolveu deixar o BBB rolar durante o começo da cerimônia (e nem ouvi as piadas da Ellen “Dory” DeGeneres). O que mais importante: um bando de corpos bonitos falando de “justiça” ou a premiação de trabalhos bem feitos? Nem respondo...
Enfim, foi uma cerimônia muito legal! Amei as apresentações das sombras, o coral de efeitos sonoros e a premiação do Oscar de figurino. Muito criativo. mudou um pouco a cara do Oscar. Agora, quanto às premiações: muito boas. Obviamente, minhas escolhas e as do comitê se divergiram em alguns momentos.
O Labirinto do Fauno, uma obra prima de Del Toro, Guilhermo Del Toro, merecia a estatueta dourada de melhor filme estrangeiro. Eu tenho certeza que a película alemã premiada é muito boa, mas personagens como Ofelia (Ivana Baquero), o sádico Vidal (Sergi Lopez, perdoe a minha prepotência, mas Vidal está ao lado de Hannibal Lecter na galeria dos melhores vilões do cinema) e o Fauno (Doug Jones, o futuro Surfista Prateado, em um grande trabalho), mereciam muito mais. Mas acho que a procura por esse filme deve ser o melhor prêmio que podemos oferecer-lhes.
Os Infiltrados X Pequena Miss Sunshine
Martin Scorsese é uma história à parte no cinema. O brilhante diretor de Táxi Driver, Touro Indomável e A última tentação de Cristo (e do clipe Bad, de Michael Jackson) também teve seus deslizes (como qualquer outro profissional) como, por exemplo, Gangues de Nova York. Porém, o maior deslize de todos não foi ele quem cometeu e sim a Academia de Cinema no momento que decidiu premiá-lo somente em 2007. Achei muito especial a entrega do “troféu”. Três amigos e grandes diretores lá, fazendo a homenagem que a muito já deveria ter sido feita. Antes tarde do que nunca! Parabéns ao Scorsese!!!
“And the Oscar Goes To... The Departed”. Achei que a homenagem ao Scorsese deveria ater-se a premiação de melhor diretor. Ainda mais porque a estatueta de melhor filme vai para o produtor. Não teve como evitar de sentir o cheiro de “pedido de desculpas” ao agraciar Martin com a dobradinha. Além disso, Pequena Miss Sunshine é bom DE-MAIS. Seria minha escolha. Poderia dizer muito mais sobre essa escolha... mas ainda não assisti Os Infiltrados. (hehehehe)
Voz impressionante X Talento impressionante
Fui assistir Dreamgirls para tentar entender a premiação de Jennifer Hudson como melhor atriz coadjuvante. O mais interessante do filme não foi o filme em si, e sim perceber mais uma gafe do Oscar. Antes de falar do atores e atrizes, falarei do filme. Dreamgirls é obvio. No momento que se percebe a história se percebe o final. A trilha sonora é muito boa (até o momento que começa a cansar e ficar muito pop). Um dos grandes problemas é a fotografia. Simples demais para um filme que tenta ser muito grande, com muito brilho e música.
Os atores são, em grande parte, responsáveis pelo ritmo pouco envolvente do filme. Com exceção de Eddie Murphy. A atuação do comediante tem dois tempos distintos. No primeiro tempo, é o velho Murphy, com suas caras, bocas, sorrisos e piadas de sempre. Ainda sim, bem agradável. No segundo tempo é que o ator mostra porque foi convocado. É meio óbvio o que acontece, mas não vou dizer nada para não estragar a “surpresa” de algum interessado em assistir o filme. Mas uma coisa é certa, Alan Arkin (o avô de Miss Sunshine) foi o verdadeiro merecedor do Oscar. Apesar do Eddie ter se saído muito bem, em grande parti do filme, ele ainda era o “Eddie Murphy”. Dava até para imaginar o burrinho de Shrek em algumas partes.
Jamie Foxx decepciona. O ator responsável por papéis como o sargento de Saldado Anônimo e Ray Charles, cai num estereótipo de “dono ambicioso de gravadora”. Mas sempre tem alguém para piorar... Byoncee é uma porta (ok, uma porta muito bonita). Não passa credibilidade nenhuma. Mas o que mais me deixou boquiaberto foi ver que tipo de atuação recebeu a estatueta.
A estreante Jennifer Hudson tem uma linda voz. Mas falta competência tanto para atuar como para cantar. Na cerimônia ela e a trupe de Dreamgirls cantaram as três músicas que concorriam ao Oscar. Pareciam que estavam tão empolgadas por estarem lá que exageram a dose. Cada um gritava mais que o outro tentando mostrar todas as notas que alcançam. Com certeza ela já ouviu muito Aretha Franklin. Devia aprender algo, tipo: não é o que você consegue fazer e sim o que a música precisa! No filme não foi tão diferente. O Oscar que ela ganhou foi pela sua voz e pelas caretas que faz enquanto atingia notas altíssimas. Mas isso todo instrumentista bom faz. Putz, até eu faço caretas quando toco bateria e nem por isso sou o Marlon Brando! A Academia, ao meu ver, não deu o Oscar para Abigail Breslin (a linda e extremamente competente garota de Pequena Miss Sunshine) só por ela ser muito nova. Devem ter ficado com medo de constranger as outras concorrentes, que perderiam para uma garotinha.
Enfim... vou para por aqui. Acho que já falei demais, e o Oscar não é mais tãããão recente assim. Pra finalizar... só um quote bem legal:
“Sei que isso soa terrível, mas ganhar um Oscar não significa nada para mim. Quando você vê quem ganha e quem não ganha, pode perceber a falta de sentido do Oscar”.
Woody Allen
1 comentários:
Realmente, o "Vida Frenética" sofre do mesmo mal. As vezes até quero postar algo, mas nem sempre tem assunto... Pelo menos assunto que eu esteja a fim de dividir... Mas vamos nessa! =D
Xanditz
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