(introdução
Como vários outros posts, este é uma reticência de uma longa e ótima conversa de bar, com amigos simplesmente perfeitos para comigo. Vale lembrar que são pessoas que vejo sempre que posso. Que ligo toda semana, visito orkut, recebo e mando e-mails, conversas de MSN e todas as outras coisas que só uma boa e firme amizade proporciona.
fim da introdução)
Conhece aquela sensação de que a ficha está caindo?! Aquela sensação de se acostumar com o calor da bochecha depois de tomar um tapa na cara?! Aquela sensação de que fica migrando pelo seu corpo. Hora na barriga, hora no cérebro, hora no coração?! Acho que conhece. Todos conhecem. Péssima, né?!
Penso em gritar aos ventos: QUER SABER?! QUE SE FODA! Mas não grito. Sinto minha garganta segurar o esbravejo. Uma sensação estranha nos braços, pulsos e mãos. Uma raiva contida, com vontade de retaliação, um toque de tristeza e uma porção de decepção. Mas não grito. Na verdade, para evitar este grito, escrevo no blog. Não só como desabafo. Na verdade, gostaria que os alvos de meus esconjuros lessem este post. Mas não o farão.
Veja só: o Fre@k (o blog, não eu) é um pequeno espaço na infinetude caótica internetiana. Assim como eu sou apenas um pequeno ser neste populoso mundo globalizado. Mas isso não impede que o Fre@k (eu e meu blog) receba visitas constantes, de pessoas sempre interessadas em saber como estão as coisas. E essas pessoas aqui entram estão constantemente em contato. Sempre estamos juntos. E mesmo assim, acham um tempo para visitar um espaço ínfimo no infinito www, para ler novidades do jornal de ontem. Que coisa, não?!
Essa é a diferença. Não precisam visitar-me, mas o fazem. Não é por interesse, é por prazer. Por favor, não me entenda mal. O prazer é recíproco e você sabe disso. Não é apenas por precisar de um ombro amigo, é por precisar do amigo! Entende a cena?!
Quem esteve presente no Sunset, sabe mais ou menos do que estou falando. Quem não esteve provavelmente vai ficar sabendo em algum momento. Tudo que tenho a dizer é: existem amigos e AMIGOS. O problema é quando os que estavam contidos nas letras capitulares tornam-se minúsculos. E aí começam as tão conhecidas sensações da ficha que cai, do tapa que desperta e machuca, do nó na garganta, da sensação cigana e todas mais, tão pessoais e difíceis de descrever.
Vou finalizar por aqui. Deixar um pouco as coisas no ar. Mas gostaria de firmar algumas coisas: distância não explica. Tampouco mentiras. Do sul ao norte deste País tenho amigos presentes. Mas até aqui, num quadradinho perdido no Goiás, tenho “amigos” minúsculos, ausentes e, que em breve, se tornarão ignorados. Tenho também amigos a um oceano de distância. Mais presentes, impossível. E, mesmo quando não podem estar presentes, dão um jeito, seja por um recado monossilábico no orkut, ou um e-mail respondido sem muitas palavras, mas respondido.
É, difícil. Como disse, é só uma questão de tempo esses “amigos” começarem a serem ignorados. Basta me acostumar com a sensação do tapa. Não deve demorar...
(Este post foi escrito aos sons de Duran Duran e Weezer. Claro, contribuições de AMIGOS)
Sobre o "Pregnancy Brain"
Há 9 anos