a maldição de bundy

24 de setembro de 2007

era na época do ensino médio. sempre assistia a vários seriados. dentre os meus favoritos estava um chamado married with children. tentava assistir sempre para dar umas risadas, claro, e para poder comentar no dia seguinte com a rapaziada da sala de aula!

um dos episódios que melhor me recordo é aquele que al bundy, o incrivelmente azarado e burro protagonista, cita para toda sua família a “maldição dos bundy”. a maldição é:

toda vez que um bundy consegue coisas boas na sua vida, se dar bem, algo ruim, da mesma proporção do “bom” acorrido, irá acontecer!

não eram exatamente essas palavras, mas a idéia era essa. o engraçado não era ver as coisas ruins que aconteciam, ou iriam acontecer, a ele. e sim, vê-lo tentado ao máximo evitar que coisas boas acontecessem, já que inevitavelmente, a maldição iria subjugá-lo.

divertido.

ficou na minha cabeça, esse episódio. não sei o motivo... ou será que sei?! na verdade, é simples, assim como bundy, eu acredito nessa tal “maldição”. acho que quando tudo começa a dar certo, logo percebo que algo vai dar errado. isso é meio óbvio, não se pode ter tudo, acertar tudo, vencer sempre, ter sorte o tempo todo e blá-blá-blá. acho que é normal ficar esperando o fim da bonança. e já estou esperando!

no fim do episódio, a maldição se concretiza. ri bastante. só espero que quando a “maldição” cair sobre meus ombros, eu possa rir também!

timing

11 de setembro de 2007
acho esta palavra intraduzível. a expressão: “bem na hora” chega perto, mas não perto o suficiente.

é algo incrível esse timing. ela contém o beijo e o tapa. o rumo de uma vida muda com o timing. como acho que a minha está mudando por causa dessa palavrinha em inglês. lá estava eu, em meu ócio “eterno”, abrindo meus e-mails como faço trinta vezes por dia. e lá estava, um e-mail esquecido que tanto esperava! foi o timing perfeito! todas as lágrimas que havia chorado na noite anterior (onde o timing também apareceu, mas como uma ligação que mata todos seus prazeres), foram enxugadas com as palavras via web de um grande amigo que está distante, mas jamais esquecido!

incrível... parece que foi tudo um teste e agora estou colhendo os frutos de ser forte (mas nem tanto) e paciente (mas nem tanto). oportunidades estão surgindo e acho que está chegando a minha vez de aparecer sob o sol que tanto busco! quero me queimar, ter insolação, morrer de calor! será que chegou minha vez? não há como saber, mas há como fazer minha parte e continuar brigando comigo mesmo para me vencer e sair vencedor dessa batalha épica! entendeu? não interessa... o que interessa é saber que estou na briga! coisa que não fazia há anos... e é muito bom!